segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Chamava, chamava e nada





*Chamava, chamava e nada

Tinha tudo para ser uma experiência ruim.
Chamar, chamar e nada. Isso é como chamar o nada?
Como é chamar o nada? É correr atrás do vento?
No entanto, foi no poder das palavras e, nas sensações que elas lhe causam, que o menino tranfigurou-se em puro riso e alegria! (sorrisos)
Chamar nada. Nada é como nad(ar), nadar é como se estar em água, estar em água é envolver-se pela força lenta e fluida que a água possui.
O menino descobriu que procurar na água é melhor do que chamar o nada.
Água lava, revigora, limpa. Haverá sempre o sair, o caminhar, o respirar fora de. Há volta? Talvez.



*Autor: Bruno Duarte, graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Ceará - UFC. Integra o Grupo de Estudos e Pesquisas Rastros Urbanos. 

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