terça-feira, 4 de setembro de 2018

DISSERTAÇÃO MARCOS ROCHA - TOTENS CATÓLICOS


Já está disponível no Repositório Institucional UFC, a dissertação "A paisagem religiosa dos totens católicos: dinâmicas turístico-devocionais, simbólicas e virtuais (CE-PB-RN)" de Marcos da Silva Rocha. A banca avaliadora contou com a presença da profª. Dra Cristina Maria da Silva, coordenadora do Grupo Rastros Urbanos.



"Nesta pesquisa o autor investiga um fenômeno chamado por ele de "totemismo católico", ou seja, ele analisa processos de escritura e leitura das paisagens religiosas compostas por estes totens – grandes estátuas católicas – em sete municípios da região Nordeste do Brasil, a saber: Crato, Canindé, Fortaleza, Guaramiranga e Juazeiro do Norte (CE); Santa Cruz (RN); e Guarabira (PB). No decorrer do texto, o autor preocupa-se em compreender a articulação de agentes públicos e privados em torno da monumentalidade dos totens católicos e das práticas turístico-religiosas expressas na paisagem. O trabalho traz um posicionamento teórico-metodológico de analisar as paisagens como textos que são passíveis de múltiplos significados. Seguindo esta linha, há um diálogo com autores de diversas áreas, da filosofia às ciências sociais. Ersnt Cassirer, Gilles Lipovestky, Emile Durkheim, Arthur Schopenhauer, Giuliana Andreotti, James Duncan, Paul Claval, Christian de Oliveira... entre muitos outros, são alguns dos autores que balizam a discussão. Destarte, peculiaridades, continuidades e descontinuidades nas dinâmicas de instalação, manutenção e condução, através do planejamento público e privado, de cada um destes totens católicos conduzem a reflexões sobre processos estratégicos de estetização e virtualização da paisagem destes totens. Estes processos são entendidos como formas de manutenção da atratividade permanente visando o hiperconsumo destas composições paisagísticas."







 




Orientador: Christian Dennys Monteiro de Oliveira
Palavras-chave: Estetização, Paisagem religiosa, Hipermodernidade, Totemismo e Virtualização 
Trabalho defendido em: 27 de julho de 2018.

Nenhum comentário:

Postar um comentário